Procon alerta sobre práticas abusivas de instituições financeiras em Campo Mourão

O alerta foi feito ontem (14/05), após várias denúncias de pessoas que estariam sendo induzidas a aceitarem cartões de créditos já com determinado crédito supostamente tomado em empréstimos em suas contas.

As praticas tem sido comuns de muitas agências bancárias por meio de abordagens nada esclarecedoras, o Procon alerta que caso a pessoa seja vítima, ela deve procurar a justiça e solicitar indenização por danos morais.

O órgão de defesa do consumidor afirma que as táticas de abordagens se aproveitam da fragilidade do cidadão, em especial os idosos.

As reclamações têm sido principalmente de idosos que teriam procurado o órgão para denunciar que algumas instituições financeiras mantêm contatos com o cliente do banco e solicitam confirmação de dados oferecendo cartões de crédito já com valores em conta.

A chefe do Procon, Jurema Portes, esclarece a existência de casos em  que a instituição financeira chega a dizer que o dinheiro, faz parte de programa do governo.

Em muitos casos o cidadão nem solicita, mas, ainda assim o cartão é encaminhado pelo banco e mesmo não sendo desbloqueado a pessoa fica devendo para a instituição, mesmo sem usar o dinheiro disponível na conta.

A tática de abordagens com falta de transparência e esclarecimento nas informações das instituições financeiras, já fez mais de uma dezena de vítimas que protocolaram reclamação no Procon.

Neste alerta do Procon, chama atenção em especial o caso de uma pensionista que procurou o Procon, após uma abordagem por telefone e relatou que mesmo recusando a oferta, a instituição bancária depositou UM mil e 200 reais na conta dela.

A mulher foi até o Procon, e o órgão de Defesa do Consumidor, ligou para financeira para fazer o cancelamento, só que para devolver o valor, ela teve que ir ao banco sacar o valor, mandar confeccionar um boleto, enfrentar fila no banco para depositar de volta o dinheiro que ela não pediu.

Esse relato foi feito em nota divulgada ontem (14/05), pela Chefe do Procon, que orientou a consumidora a acionar a justiça e pedir indenização por danos morais.

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